sexta-feira, 15 de julho de 2011

Comunicar...


Na pesquisa a comunicação é muito importante, inclusive este blog tem este propósito...


A comunicação científica é o ato de interação e troca de informações entre cientistas. A informação sendo arquivada, circulada, certificada e registrada permite sua divulgação. É nessa divulgação em que o cientista pode descobrir estudos que se desenvolve em seu campo de atuação, além de estimular a busca de novos conhecimentos.

É um processo que comporta possibilidades aos cientistas de se atualizarem, aperfeiçoarem seu conhecimento, instigar novas pesquisas e trazer confiabilidades ao conhecimento científico.

Deve-se ter em mente que essa divulgação necessita do empenho do cientista de poder se expressar com textos claros e linguagens apropriadas.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Artigos da Library Trends

Na minha exaustiva pesquisa bibliográfica, encontrei artigos muito interessantes do começo da abordagem biblioterapêutica na realizadade bibliotecária. A revista Library Trends do ano de 1962 publicou artigos com tema Bibliotherapy. São 11 artigos muito interessantes que abordam desde a história até a aplicação da biblioterapia de interesse aos profissionais da informação.


Informações:
Revista: Library Trends
Volume: 11
Número: 2
Ano: 1962
Tema: Bibliotherapy
Editor: Ruth M. Tews

Artigos:
  1. A historical review of bibliotherapy / William K. Beatty p.106
  2. Bibliotherapy and reading guidance: a tentative approach to theory / Evalene P. Jackson p.118
  3. The bibliotherapy program: requirements for training / Margaret M. Kinney p.127
  4. Bibliotherapy: projects and studies with the mentally ill patient / Artemisia J. Junier p.136
  5. Bibliotherapy: modern concepts in general hospitals and other institutions / Mildred T. Moody p.147
  6. Bibliotherapy and psychotherapy / Edwin F. Alston p.159
  7. Bibliotherapy and the clinical psychologist / John S. Pearson p.177
  8. The librarian in bibliotherapy: pharmacist or bibliotherapist? / Margaret C. Hannigan p.184
  9. Bibliotherapy: its use in nursing therapy / Dorothy Mereness p.199
  10. The role of the occupational therapist as related to bibliotherapy / Inez Huntting p.207
  11. The questionnaire on bibliotherapy / Ruth M. Tews p.217
Uma fonte de informação muito importante são as referências bibliográficas dos livros e artigos que se consulta. Apesar de ser uma referência mais antiga, vale a pena consultar e entender a evolução do tema escolhido.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Livros sobre Biblioterapia no Brasil

No exterior, a abordagem da biblioterapia é mais frequente. Nos Estados Unidos, por exemplo, vê-se a abrangência de livros abordando o assunto. No Brasil, porém, a publicação de livros e artigos científicos sobre este tema ainda é escasso, enquanto que a produção de monografias, dissertações e teses crescem exponencialmente.

Dos livros publicados, conheço cinco. São eles abaixo, com suas respectivas referências bibliográficas, capas e resumos.

CALDIN, Clarice Fortkamp. Biblioterapia: um cuidado com o ser. São Paulo: Porto de Idéias, 2010. 200 p.

A leitura é um fenômeno corporal, temporal, descentrado, intersubjetivo, transcendental. É um ato de comunicação que ultrapassa o corpo do autor e atinge o corpo do leitor ou do ouvinte. A partir da teoria da linguagem de Merleau-Ponty, especificamente a respeito da fala falante, a autora credita à leitura possibilidades terapêuticas. O envolvimento do leitor com o livro, o preenchimento dos vazios do texto literário, a significação como continuidade e retomada do texto, permitem que se pense na terapia por meio de livros, a biblioterapia.



OUAKNIN, Marc-Alain. Biblioterapia. Tradução: Nicolás Niymi Campanário. São Paulo: Loyola, 1996. 341 p.


Que se passa quando um livro se encontra com o leitor? Qual a repercussão da leitura sobre nosso estado de ânimo: e sobre nossa saúde? De que modo, por meio do livro, da interpretação e do diálogo, o biblioterapeuta pode desatar os nós da linguagem e, a seguir, os nós da alma, obstáculos poderosos à vida e à força criadora? Trabalho de liberação e de abertura, a biblioterapia consiste em reabrir as palavras a seus sentidos múltiplos e manifestos, permitindo a cada leitor sair de todo fechamento, de toda depressão, para inventar-se, viver e renascer a cada instante. Ao introduzir a noção de movimento na linguagem, Marc-Alain Ouaknin, virtuose da leitura talmúdica e bíblica, grande conhecedor das teorias contemporâneas da leitura, explora o ineditismo da biblioterapia e nos leva a descobrir o que ele chama de a "força" do livro.

PEREIRA, Marília Mesquita Guedes. Biblioterapia: proposta de um programa de leitura para portadores de deficiência visual em bibliotecas públicas. João pessoa: UFPA, 1996. 105 p.



Um livro que aborda a proposta de um programa de leitura para portadores de deficiência visual em bibliotecas públicas utilizando a biblioterapia.






GARCÍA PINTOS, Claudio. A logoterapia em contos: o livro como recurso terapêutico. Paulus: São Paulo, 1999. 112 p.

O ser humano é um ser sempre incompleto, que vive e luta para se completar e que vai alcançando o seu objetivo ao longo da vida, de muitas maneiras, muito especialmente através e a partir dos veículos que vai constituindo. Assim, as relações familiares, sociais, de trabalho e os seus vínculos com a cultura o vão integrando como se fossem abraços que, ao apertá-lo, o unem cada vez mais nas suas próprias partes constitutivas. Dentro desta trama de relações, a relação terapêutica adquire uma tonalidade muito especial. Ela se insere no grupo das relações de ajuda, assumindo características próprias. Neste livro, o autor focaliza especialmente a letra, o livro, como um possível recurso terapêutico e apresenta exemplos concretos de prosa e poesia, que não esgotam a projeção maravilhosa de todo material que pode ser usado para este fim.

SEITZ, Eva Maria. Biblioterapia. Florianópolis: Habitus, 2006. 98 p.


Esta obra é uma contribuição para os estudos relacionados às diversas áreas que tratam do universo do pensamento e do relacionamento humano em consonância ao bem-estar físico. A autora colocou em prática o uso da biblioterapia, compartilhando suas idéias, seus estudos e sua experiência.